É imperativo fortalecer o sistema imunológico!
Na atualidade, viver bem e melhor é uma pauta extremamente importante. De modo geral, as pessoas já perceberam que o ritmo acelerado da contemporaneidade faz mal. Nos distancia daquilo que realmente importa: a preservação da nossa saúde.
Criar novos hábitos que privilegiem nosso bem-estar é, portanto, um passo fundamental para quem deseja viver mais e com qualidade. Entre eles, destacamos aqui a necessidade de se alimentar bem.
Nesse sentido, muitas doenças podem ser evitadas se tomarmos as devidas precauções. É um fato consumado que o que ingerimos diz muito não só sobre quem somos, mas também sobre para onde estamos indo.
Assim, cada vez mais cientistas estabelecem uma importante relação entre os bons hábitos alimentares e o fortalecimento do nosso sistema imunológico para o combate a doenças, o que inclui o câncer, tema deste artigo!
SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER
Pois bem, diz-se que o aparecimento de doenças como o câncer está muito mais associado ao estilo de vida que se leva. Pois os casos determinados por fatores genéticos representam apenas de 5% a 10% do número geral.
Isso faz com que se torne uma questão de saúde pública. Pois em outros termos o mesmo aparece diretamente ligado a qualidade de vida das pessoas.
Estima-se, por exemplo, que até 2025, entre aqueles que desenvolverão a doença, 80% deles estarão em países em desenvolvimento. Isto demonstra a influência de um quadro sociocultural.
De fato, o surgimento do câncer está diretamente associado com o enfraquecimento do sistema imunológico. Que pode ocorrer devido a fatores diversos.
Entre eles, destacamos o desequilíbrio da microbiota intestinal. Ela é responsável, entre outras coisas, pelo seu fortalecimento.
Por sua vez, como mencionado anteriormente, pro bem ou pro mal, a alimentação surge como um ponto determinante, influenciando toda essa lógica.
A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ALIMENTAÇÃO PARA O EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL
Primeiramente, cabe ressaltar que o trato gastrointestinal deixou há muitos anos de ser considerado como apenas uma parte do corpo associada a digestão. Ele passou a ter o seu papel imunológico reconhecido.
Dito isso, é nele que habita a microbiota intestinal, que consiste num complexo conjunto de microrganismos vivos formado, especialmente, por bactérias, que são benéficas ao nosso corpo.
Essas comunidades bacterianas encontradas no intestino, através da produção de ácidos graxos, ajudam a controlar vários aspectos do sistema imune e adaptativo. Isto torna este espaço responsável por mais de 50% do que entendemos hoje como sistema imunológico.
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Assim, resumidamente, a partir de suas interações com o tecido epitelial e os receptores celulares, as mesmas são capazes de remodelar o sistema imunológico local e sistêmico de acordo com as necessidades.
Por fim, isso pode acarretar, portanto, na supressão tumoral, influenciando diretamente no não aparecimento e crescimento de tumores em longo prazo.
Contudo, a grande questão é que uma boa alimentação é o ponto chave para manter a microbiota intestinal em perfeito equilíbrio. Caso contrário a tendência é que a quantidade de bactérias boas do nosso corpo diminua.
Ao mesmo tempo, com a diminuição delas, chamadas também de bactérias probióticas, há o crescimento das bactérias patogênicas. Esta segunda são as que realmente apresentam uma ameaça para a nossa saúde.
A esse fato, damos o nome de disbiose intestinal, que pode se apresentar através dos seguintes sintomas:
- Cansaço extremo;
- Dores de cabeça;
- Náuseas;
- Períodos intercalados de prisão de ventre e diarreia;
- Queda de cabelo;
- Unhas fracas.
Nesse sentido, espera-se também ter evidenciado que a visão de que as bactérias são necessariamente vilãs é extremamente equivocada, devendo ser deixada para trás.
Na realidade, as mesmas têm contribuído para assegurar o nosso bem estar. Desde o nosso surgimento e até hoje contribuem para o desenvolvimento das ciências.
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