
Que tal a expressão probióticos de mãe para filho?
Tudo que a mamãe consome, está diretamente ligado ao que o filho vai receber por intermédio dela.
Sendo assim, sua alimentação pode influenciar diretamente na imunidade do seu filho.
Pois é, você pode sim!
Vem conferir como!

Influências maternas na colonização microbiana fetal e no desenvolvimento imune. (a) A transferência bacteriana materno-fetal (b) Fatores imunogenéticos do hospedeiro fetal e materno desempenham um papel na aquisição do microbioma fetal e neonatal; (c) Infecções virais maternas podem afetar ambiente uterino e influenciar na formação do feto e de sua microbiota intestinal; d) O modo de parto (normal/cesáreo) e a alimentação influenciam fortemente na colonização microbiana no início da vida.
A transferência de bactérias da mãe grávida para o feto é universal no reino animal. Nos vertebrados, um exemplo comum é a transmissão de bactérias Salmonela de ovos de galinha contaminados.
Contudo, o mecanismo exato da transferência bacteriana materno-fetal ainda é desconhecido. Em contrapartida, sempre se havia pensado que o bebê habitava um compartimento estéril e que nascia estéril, porém esse conceito foi mudado radicalmente.
Existe um intercâmbio permanente por meio da placenta durante a gravidez onde os microrganismos são repassados para o bebê. Esta inter-relação poderia ter um papel importante para que se mantenha a gravidez, o desenvolvimento do bebê ou a preparação da microbiota do bebê para que ele se desenvolva com uma saúde ótima durante o seu crescimento.
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PROBIÓTICOS DE MÃE PARA FILHO
Segundo um estudo epidemiológico norueguês realizado com mais de 30.000 mães com consumo regular de probióticos se observou uma redução de 20% no número de mães que apresentaram complicação na gravidez como à pré-eclâmpsia. Sendo assim, isto sugere que probióticos podem reduzir esta é outras complicações da gravidez como os partos prematuros.
Assim também, tomar probióticos durante a gravidez contribui para melhorar a saúde da mãe e do feto e pode fortalecer o sistema imunológico do futuro bebê.
Portanto, pesquisadores concluem que o conhecimento do microbioma da mãe e do feto poderia permitir que este fosse adequado e evitar os resultados adversos da gravidez e proporcionar opções terapêuticas potenciais para melhorar as possibilidades de um recém nascido vivo sadio.
Probióticos de mãe para filho, uma aliança que funciona.
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REFERÊNCIAS:
Brantsaeter, A.L. et al. Intake of probiotic food and risk of pré-eclâmpsia in primiparous women:the Norwegian Mother aChild Cohort Study. Am. J. Epidemiol. 2011 Oct 1;174(7):807-15.
http://www.ginecologia-ros-madrid.com/temas-de-actualidad-en-reproduccion-asistida/microbioma-y-embarazo/